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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Não crie príncipes, construa imperadores!


Não sei se existe  um manual,  pronto, ensinando como criar filhos, isso acontece! Repetimos certos padrões numa tentativa de imitar, ou de sermos contrário, ao que nos foi passado pela geração anterior. O resultado nem sempre é o esperado. Às vezes acontece o que é bem pior, vários filhos, mesmos pais, mesma educação e personalidades completamente diferentes.

Onde está o erro? Se é, que há!
Dizem, os especialistas no tema, que apenas 25% do que passamos aos nossos filhos fica para o resto da vida. O que ele interpreta do mundo lá fora, nas suas interações sociais, têm muito mais significado nesta construção pessoal. Então podemos deduzir que temos pouco efeito em nossos herdeiros genéticos. Pode até ser que isto seja verdade, no entanto, peço que leia o restante deste texto, com calma, e tente chegar à sua própria conclusão.
Diante do casulo, onde um pequeno ser se esforça para sair e ver o mundo, não devemos auxiliar a frágil borboleta neste momento.Caso assim agíssemos ela não alçaria vôo já que não haveria maturidade na estrutura das asas, seria devorada por outros insetos por estar sempre presa ao solo.
A maioria de nós procura dar, aos filhos, tudo aquilo que não foi possível ter na infância: maior proteção, mais conforto, dinheiro, presentes e boa educação, entre tantas outras coisas. Concordo que alguns itens desta lista são essenciais, outros, ofertados em demasia, podem estar ceifando a oportunidade de crescimento.
Uma vida sem desafios, onde tudo é posto pronto sem esforço algum, pode criar seres que nunca saíram do chão. Não há compromisso, os pais tudo provêem.  Dentro da estrutura de personalidade uma regra geral poderá surgir: "- O mundo me deve algo!"
Quando chegar a idade da conquista pessoal, de crescer por conta própria, os mecanismos de luta não estarão amadurecidos e, o adulto, poderá ter respostas infantis quando a sociedade não responder positivamente aos seus anseios.
Podemos ver o número crescente de filhos, acima dos trinta anos, ainda morando com os pais. Eles podem estar esperando que o mundo, lá fora, se organize e prepare  futuro perfeito, sem dores. Acredito que, algumas pessoas com dificuldade de enfrentamento e sempre revoltadas com os próprios resultados, não foram expostas a pequenas perdas ou desafios durante o período de adultificação.
E agora?
Se estiver começando a cuidar de pequenos seres pense de que forma  fazer isto sem, tudo dar ou nada negar.
Se, o futuro já chegou ao seu lar, considere o apoio do profissional psicólogo. Realidade seja dita, quem mais cedo busca em menos tempo conquista. O fator responsável por isto é o desejo de mudar.
O mundo não sai do lugar! Nós é que precisamos alterar nosso ângulo de visão.

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