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domingo, 24 de julho de 2011

A culpa é dos outros!



Naturalmente você conhece, pelo menos, uma pessoa que nunca têm culpa de nada.  Que sempre coloca a responsabilidade, da própria sorte, em alguém, principalmente quando algo dá errado. 

Este perfil de pessoa é, em sua própria consciência, uma vítima de todos e sua vida nunca consegue uma estabilidade porque as outras pessoas estão contra ela fazendo coisas impensáveis. 

Lógico, sabemos que não é bem assim. Na verdade, as escolhas, capacidade de resolução, equilíbrio emocional, força de vontade e autoestima, são os verdadeiros responsáveis pelo destino de cada um. 

Olhar para si mesmo como responsável pelo próprio sucesso ou fracasso é um excelente ponto de partida para resolução de um processo de individuação. Óbvio que a autoestima tem de estar elevada. Afinal todos nós erramos e isso faz parte da vida, não se ganha sempre.

Mas há outro tipo de pessoa que pode ser ainda pior, aquela que coloca a responsabilidade dos seus atos em forças sobre humanas: no mundo dos espíritos. Ela se julga perseguida pelos seus deuses e demônios. Não faz nada, em busca da solução dos seus problemas, pois confia em uma força invisível que trará pronto para ela, servida em bandeja de prata, os prêmios por ter sido tão boa e paciente. 

Conhece alguém assim? 

Não está em julgamento à existência, ou não, de um mundo paralelo onde podem ser depositadas nossas esperanças. Isso é fé, e não se discute fé. Ponto final! O que estamos trazendo à mesa é como, certos seres, se colocam como peças de tabuleiro. Não se movem! Esperam por uma mão “divina”  que lhes dê, algo de bom, numa troca combinada. 

A imobilidade que se cria, nessa espera premiada, limita a capacidade e condena futuros que poderiam ser grandiosos se o movimento não fosse congelado. 

Existem inimigos, existe força espiritual, existe tudo que você acreditar inclusive sua força de levantar, agora, dessa cadeira e mudar o seu dia. Acredite que o seu destino é o resultado de suas decisões, certas e erradas. Sei que as erradas doem, mas lembre-se: o que mata não é a decisão de atravessar a rua, é a dúvida, quando se pára no meio da travessia pensando em voltar, é nesse momento que o carro atropela a maioria das pessoas.

Errando e acertando estamos indo em frente e, acredite nisso, sempre há tempo para decidir mudar o que já temos em busca de algo melhor.